quarta-feira, 12 de maio de 2010

TONY CURTIS (1925)


Tony Curtis, nome artístico de Bernard Schwartz, (Bronx, 3 de junho de 1925) é um ator estadunidense, popular desde os anos 50 e 60 por seu trabalho no cinema tendo participado de mais de cem filmes desde 1949.

Biografia

Filho de um alfaiate húngaro imigrante, ele teve uma infância bastante difícil no bairro do Bronx, Nova York, onde a família morava nos fundos da alfaiataria. Sua mãe e um dos seus dois irmãos eram esquizofrênicos, o que fez com que ele e o outro irmão fossem internados num orfanato aos oito anos de idade, por impossibilidade do pai de tomar conta de todos.

Curtis serviu na marinha durante a Segunda Guerra Mundial e foi um espectador privilegiado da rendição japonesa na Baía de Tóquio em 1945. De volta aos Estados Unidos, passou a estudar teatro, e em 1948, devido à bela aparência e aos olhos marcantes que o tornariam ídolo do público feminino nos anos seguintes, foi contratado pelo estúdio Universal de Hollywood, que lhe colocou em aulas de esgrima e montaria e trocou seu nome de batismo para Tony Curtis.

Apesar de parecer ser apenas mais um "menino bonito" a chegar ao cinema, Tony provaria o seu talento em filmes como A Embriaguez do Sucesso com Burt Lancaster, Acorrentados com Sidney Poitier - que lhe renderia uma indicação ao Oscar - , O Estrangulador de Boston ou O Homem Que Odiava as Mulheres, em que interpretava um psicopata real e aquele que seria o seu mais duradouro trabalho na lembrança dos cinéfilos: o clássico de Billy Wilder, Quanto Mais Quente Melhor, com Marilyn Monroe e Jack Lemmon.

Ele também fez diversos trabalhos na televisão, o mais bem sucedido deles na série The Persuaders, com Roger Moore, bastante popular no início dos anos 70, que terminou porque Moore foi escolhido para fazer James Bond no cinema.

Tony tornou-se pintor nos anos 80 e conseguiu grande sucesso nesta segunda atividade, que segundo ele é o seu principal interesse há anos, com seus quadros sendo vendidos por até U$50.000 e um deles exposto no Metropolitan Museum of Art de Nova York.

Curtis lamenta nunca ter ganho um Oscar e considera que o mundo do cinema jamais reconheceu verdadeiramente seu trabalho, mas conquistou diversas honrarias e tem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.

Mora hoje no estado de Nevada e considera Cary Grant (com quem filmou em 1959 a ótima comédia Operation Petticoat) o seu ator favorito de todos os tempos.

Vida pessoal

Tony Curtis foi casado seis vezes. Em duas delas com as atrizes Janet Leigh, seu mais famoso relacionamento e com quem teve duas filhas, Kelly e a também atriz Jamie Lee Curtis; com a austríaca Christine Kaufmann, com quem também teve 2 filhas, Alexandra(1964) e Allegra(1966), nos anos 50 e 60 respectivamente; casou-se com Leslie Allen e também teve dois filhos: Nicholas(nascido em 1971, morreu em 1994 de overdose de heroína), e Benjamin(1973). Ele revelou que ja engravidou Marilyn Monroe. Um dos mais conhecidos e picantes fatos dos bastidores do cinema envolvendo Tony Curtis se deu em 1959 durante as filmagens de Quanto Mais Quente Melhor. O estilista do filme, ao comentar com Marilyn Monroe durante provas de roupas (Tony e Jack Lemmon atuam quase o tempo todo travestidos de mulher) que Tony tinha nádegas mais bonitas que ela, fez Marilyn retrucar na hora, abrindo a blusa, "é, mas ele não tem isso!", mostrando os seios. A grande tragédia de sua vida, depois da dramática infância que passou, foi a morte de seu filho Nicholas aos 23 anos, em 1994, por overdose de heroína. Atualmente é casado com Jill Vandenbergh Curtis, 42 anos mais nova. Tony diz que ele e a mulher se divertem muito quando fazem comentários sobre a grande diferença de idade, ele jura que está perfeitamente em atividade e nunca tomou Viagra.

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