Shirley Jane Temple (Santa Monica, 23 de abril de 1928) é uma diplomata estadunidense e antiga atriz mirim. Ela não só foi a maior estrela mirim da década de 1930 como também é considerada a mais famosa de todos os tempos. Seus filmes continuam bem populares até os dias de hoje, particularmente entre as meninas.
Biografia
Autógrafo e impressões das mãos e dos pés de Shirley Temple na calçada do Teatro Chinês em Hollywood.Shirley começou a ter aula de dança com três anos de idade e foi contratada para participar de uma série de curtas chamadas "Baby Burlesks", que parodiavam estrelas e astros adultos, mais notadamente Marlene Dietrich. No mesmo ano, atuou numa sucessão de curta metragens e filmes, incluindo "Little Miss Marker", "Change of Heart", "Now I'll Tell", "Now and Forever" e "Bright Eyes" (no qual cantou seu mais popular sucesso, a canção "On The Good Ship Lollipop").
Ganhadora de um Óscar especial aos seis anos de idade, Temple foi a salvadora da Fox e do público na época da Grande Depressão. Inclusive o presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt sucumbiu a seus encantos e lhe agradeceu por "ter feito a América atravessar a Grande Depressão com um sorriso".
Shirley foi campeã de bilheteria de 1935 a 1938 com seu eterno otimismo e seu sorriso vencedor. Depois de adulta porém, não teve o mesmo sucesso como atriz, e aposentou-se do cinema em 1949, e em 1967, se candidatou ao cargo de representante do estado da Califórnia no congresso norte-americano, mas não obteve êxito. Nos anos de 1969 e 1970, foi delegada junto às Organizações Nações Unidas (ONU). Também foi embaixadora americana em Ghana (1974-1976), foi chefe de protocolo para o presidente Gerald R. Ford (1976-1977) e membro da delegação americana que tratava dos problemas dos refugiados africanos (1981). De 1989 até 1992, Shirley Temple serviu como embaixadora na Tchecoslováquia.
Ela produziu duas obras autobiográficas sobre sua infância "My Young Life" (1945) e "Child Star" (1988).
Homenagens em desenhos animados
Durante a década de 30, Shirley Temple recebeu algumas homenagens em desenhos animados famosos, de Walt Disney, Walter Lantz e Warner Bros:
Shirley apareceu em um desenho animado do Pato Donald chamado "The Autograph Hound" ("O Caçador de Autógrafos") de 1939, onde ela e outros conhecidos atores daquela época gravaram as vozes de suas versões em desenho animado.
Em 1934, ela também havia aparecido em um desenho do Coelho Oswald produzido por Walter Lantz, chamado "Toyland Premiere" (no Brasil ganhou o título de "O Desfile de Natal"), porém neste desenho a voz de sua "versão animada" não foi feita por ela própria, mas sim por Mae Questel a dubladora original de Betty Boop e Olívia Palito.
Shirley também tem uma rápida aparição em um episódio do Mickey Mouse de 1936, intitulado "Mickey's Polo Team" ("O Time de Pólo do Mickey"), onde aparecem várias celebridades conhecidas em Hollywood na época. Ela aparece sentada em uma arquibancada junto dos Três Porquinhos, Prático, Heitor e Cícero, provocando o Lobo Mau, que era um dos jogadores de Pólo.
Em um episódio do Pernalonga chamado "What's Cookin Doc" de 1944, aparece as marcas dos pés e mãos de Shirley Temple na calçada da fama.
Biografia
Autógrafo e impressões das mãos e dos pés de Shirley Temple na calçada do Teatro Chinês em Hollywood.Shirley começou a ter aula de dança com três anos de idade e foi contratada para participar de uma série de curtas chamadas "Baby Burlesks", que parodiavam estrelas e astros adultos, mais notadamente Marlene Dietrich. No mesmo ano, atuou numa sucessão de curta metragens e filmes, incluindo "Little Miss Marker", "Change of Heart", "Now I'll Tell", "Now and Forever" e "Bright Eyes" (no qual cantou seu mais popular sucesso, a canção "On The Good Ship Lollipop").
Ganhadora de um Óscar especial aos seis anos de idade, Temple foi a salvadora da Fox e do público na época da Grande Depressão. Inclusive o presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt sucumbiu a seus encantos e lhe agradeceu por "ter feito a América atravessar a Grande Depressão com um sorriso".
Shirley foi campeã de bilheteria de 1935 a 1938 com seu eterno otimismo e seu sorriso vencedor. Depois de adulta porém, não teve o mesmo sucesso como atriz, e aposentou-se do cinema em 1949, e em 1967, se candidatou ao cargo de representante do estado da Califórnia no congresso norte-americano, mas não obteve êxito. Nos anos de 1969 e 1970, foi delegada junto às Organizações Nações Unidas (ONU). Também foi embaixadora americana em Ghana (1974-1976), foi chefe de protocolo para o presidente Gerald R. Ford (1976-1977) e membro da delegação americana que tratava dos problemas dos refugiados africanos (1981). De 1989 até 1992, Shirley Temple serviu como embaixadora na Tchecoslováquia.
Ela produziu duas obras autobiográficas sobre sua infância "My Young Life" (1945) e "Child Star" (1988).
Homenagens em desenhos animados
Durante a década de 30, Shirley Temple recebeu algumas homenagens em desenhos animados famosos, de Walt Disney, Walter Lantz e Warner Bros:
Shirley apareceu em um desenho animado do Pato Donald chamado "The Autograph Hound" ("O Caçador de Autógrafos") de 1939, onde ela e outros conhecidos atores daquela época gravaram as vozes de suas versões em desenho animado.
Em 1934, ela também havia aparecido em um desenho do Coelho Oswald produzido por Walter Lantz, chamado "Toyland Premiere" (no Brasil ganhou o título de "O Desfile de Natal"), porém neste desenho a voz de sua "versão animada" não foi feita por ela própria, mas sim por Mae Questel a dubladora original de Betty Boop e Olívia Palito.
Shirley também tem uma rápida aparição em um episódio do Mickey Mouse de 1936, intitulado "Mickey's Polo Team" ("O Time de Pólo do Mickey"), onde aparecem várias celebridades conhecidas em Hollywood na época. Ela aparece sentada em uma arquibancada junto dos Três Porquinhos, Prático, Heitor e Cícero, provocando o Lobo Mau, que era um dos jogadores de Pólo.
Em um episódio do Pernalonga chamado "What's Cookin Doc" de 1944, aparece as marcas dos pés e mãos de Shirley Temple na calçada da fama.
Citações e referências na cultura popular
Em 1935, durante a Grande Depressão, o presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt agradeceu Shirley Temple por fazer a América atravessar aquele triste período com um sorriso. Ele declarou: "During this Depression, when the spirit of the people is lower than at any other time, it is a splendid thing that for just 15 cents an American can go to a movie and look at the smiling face of a baby and forget his troubles." ("Durante esta Depressão, quando o espírito do povo está mais triste do que em qualquer outro momento, é uma coisa magnífica que por apenas 15 centavos, um americano pode ir ao cinema e olhar para o rosto sorridente de um bebê e esquecer de seus problemas.").
Shirley Temple é citada no filme Uma Cilada para Roger Rabbit de 1988. Quando Roger encontra o táxi Benny, batido em um poste, há o seguinte diálogo, Roger Rabbit: "Benny! É Você?!", Benny, o Táxi: "Não, é a Shirley Temple!".
No episódio "O Último Sapateado em Springfield" da série Os Simpsons, aparece uma personagem chamada "Vicki Valentine", uma ex-atriz infantil, mais conhecida como "Pequena Vicki", ela é uma sátira de Shirley Temple. Em uma cena do episódio também aparece uma sátira de um dos filmes de Temple, na cena em questão é exibido um filme em preto e branco na TV, estrelado pela Pequena Vicki, onde um homem negro ensina Vicki a dançar sapateado. A cena satiriza o filme "The Little Colonel" (1935), onde o ator Bill Bojangles dança e sapateia com Shirley Temple. No mesmo episódio também há uma paródia de uma das canções mais famosas cantadas por Shirley, "On the Good Ship Lollipop", que no episódio se tornou "On the Spaceship Lollipop".
No filme Shrek Terceiro, há uma cena em que o "Homem-Biscoito" cantarola a música "On The Good Ship Lollipop". Na dublagem brasileira do filme, a música foi substituída por "Pirulito que Bate Bate", pois a outra não era tão conhecida no Brasil.
No livro Memórias da Emília escrito em 1936 pelo escritor brasileiro Monteiro Lobato, a boneca Emília inventa em seu livro de memórias uma viagem à Hollywood, onde ela e o Visconde de Sabugosa se encontram com Shirley Temple, e juntos com a pequena atriz, brincam de encenar um filme sobre Dom Quixote de la Mancha.
A apresentadora mirim Maísa Silva do SBT, teve seu visual inspirado no de Shirley Temple; ao ir para o SBT no final de 2007, ela passou a apresentar desenhos animados dentro do "Sábado Animado" usando vestidos infantis, e penteado curto. Segundo a Revista Veja, a ideia teria sido de Silvio Santos, que teria selecionado fotos de Shirley que, penduradas no camarim, inspiram os figurinistas e cabeleireiros de Maísa; porém, a informação não é totalmente confirmada, já que segundo uma outra matéria da Revista Quem a ideia teria partido não de Silvio, mas de sua filha, Silvia Abravanel, diretora do Sábado Animado. Tanto Maísa quanto Silvio Santos, já mencionaram algumas vezes durante o Programa Silvio Santos, o fato dela se parecer com Shirley quando criança.
A personagem "Darla Dimple", do longa-metragem de animação "Gatos não sabem dançar" ("Cats don't dance"), é o que se pode chamar de "versão cartunizada de Shirley Temple", pois ela fora baseada inteiramente em Shirley, desde o finalzinho do nome até a aparência.
Em 1935, durante a Grande Depressão, o presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt agradeceu Shirley Temple por fazer a América atravessar aquele triste período com um sorriso. Ele declarou: "During this Depression, when the spirit of the people is lower than at any other time, it is a splendid thing that for just 15 cents an American can go to a movie and look at the smiling face of a baby and forget his troubles." ("Durante esta Depressão, quando o espírito do povo está mais triste do que em qualquer outro momento, é uma coisa magnífica que por apenas 15 centavos, um americano pode ir ao cinema e olhar para o rosto sorridente de um bebê e esquecer de seus problemas.").
Shirley Temple é citada no filme Uma Cilada para Roger Rabbit de 1988. Quando Roger encontra o táxi Benny, batido em um poste, há o seguinte diálogo, Roger Rabbit: "Benny! É Você?!", Benny, o Táxi: "Não, é a Shirley Temple!".
No episódio "O Último Sapateado em Springfield" da série Os Simpsons, aparece uma personagem chamada "Vicki Valentine", uma ex-atriz infantil, mais conhecida como "Pequena Vicki", ela é uma sátira de Shirley Temple. Em uma cena do episódio também aparece uma sátira de um dos filmes de Temple, na cena em questão é exibido um filme em preto e branco na TV, estrelado pela Pequena Vicki, onde um homem negro ensina Vicki a dançar sapateado. A cena satiriza o filme "The Little Colonel" (1935), onde o ator Bill Bojangles dança e sapateia com Shirley Temple. No mesmo episódio também há uma paródia de uma das canções mais famosas cantadas por Shirley, "On the Good Ship Lollipop", que no episódio se tornou "On the Spaceship Lollipop".
No filme Shrek Terceiro, há uma cena em que o "Homem-Biscoito" cantarola a música "On The Good Ship Lollipop". Na dublagem brasileira do filme, a música foi substituída por "Pirulito que Bate Bate", pois a outra não era tão conhecida no Brasil.
No livro Memórias da Emília escrito em 1936 pelo escritor brasileiro Monteiro Lobato, a boneca Emília inventa em seu livro de memórias uma viagem à Hollywood, onde ela e o Visconde de Sabugosa se encontram com Shirley Temple, e juntos com a pequena atriz, brincam de encenar um filme sobre Dom Quixote de la Mancha.
A apresentadora mirim Maísa Silva do SBT, teve seu visual inspirado no de Shirley Temple; ao ir para o SBT no final de 2007, ela passou a apresentar desenhos animados dentro do "Sábado Animado" usando vestidos infantis, e penteado curto. Segundo a Revista Veja, a ideia teria sido de Silvio Santos, que teria selecionado fotos de Shirley que, penduradas no camarim, inspiram os figurinistas e cabeleireiros de Maísa; porém, a informação não é totalmente confirmada, já que segundo uma outra matéria da Revista Quem a ideia teria partido não de Silvio, mas de sua filha, Silvia Abravanel, diretora do Sábado Animado. Tanto Maísa quanto Silvio Santos, já mencionaram algumas vezes durante o Programa Silvio Santos, o fato dela se parecer com Shirley quando criança.
A personagem "Darla Dimple", do longa-metragem de animação "Gatos não sabem dançar" ("Cats don't dance"), é o que se pode chamar de "versão cartunizada de Shirley Temple", pois ela fora baseada inteiramente em Shirley, desde o finalzinho do nome até a aparência.
Outras curiosidades
Shirley, com apenas 6 anos, ganhou uma mini-estatueta simbólica em 1935 por sua contribuição ao cinema.
Em 2004, a Legend Films restaurou e colorizou todos os filmes de Shirley Temple produzidos originalmente em preto e branco nos anos 30.
Shirley Temple foi a criança mais fotografada no mundo, e estrelou mais de 40 filmes e 50 produções para televisão.
Quando adulta, ela foi a primeira mulher na história a servir como chefe de protocolo.
Em 1972, aos 44 anos, Shirley descobriu que tinha câncer de mama, e foi a primeira celebridade a admitir em público a sua doença. A razão para isso, foi encorajar outras mulheres a previnirem este problema.
No México a voz de Shirley Temple em seus filmes, era dublada pela atriz María Antonieta de las Nieves, a Chiquinha do seriado Chaves.
Shirley contou depois de adulta que deixou de acreditar em Papai Noel aos seis anos de idade, quando a mãe dela a levou em uma loja para o conhecer, e o homem vestido de Papai Noel lhe pediu um autógrafo.
Em Hollywood conta-se que um diretor ao rodar uma cena que exigia muitas lágrimas da pequena atriz, mentiu para Shirley, dizendo que seu cachorrinho de estimação havia morrido. Neste dia o diretor conseguiu rodar só esta cena, porque depois desta notícia, Shirley não conseguiu mais se concentrar nos textos seguintes.
Em um dos primeiros filmes de Shirley Temple, "Baby Take a Bow" de 1934, há cenas que hoje em dia podem ser consideradas fortes para as crianças, que envolvem armas de fogo ou objetos perigosos. Como uma cena em que Shirley Temple ainda com 5 anos, tem que manusear uma grande faca quando vai ajudar a libertar um homem que estava amarrado, e a usa para cortar as cordas.
O penteado que Shirley Temple usava tinha exatamente 52 cachos. A mãe de Shirley, Gertrude, era quem prendia os seus cabelos e os dava forma, e os amarrava pouco antes dela ir dormir. Também aplicava produtos para que ficassem mais loiros. Shirley quando ia nadar não podia mergulhar os cabelos na piscina, podia apenas umedece-los, usando tocas de banho uma sobre a outra. Ela também tinha que ter cuidado nas ruas com a perseguição de "caçadores de souvenirs", que queriam um cacho de seus cabelos como recordação.
Durante sua infância, em todos os lugares em que ia, Shirley tinha de ser escoltada por um agente federal que o governo mantinha para sua proteção.
Na época da popularidade de Shirley, surgiam vários boatos sobre ela, um deles dizia que seria na verdade uma atriz anã de 30 anos (ou "a 30 year old midget."); outros rumores diziam que ela era uma órfã adotada pelo casal Temple com o propósito de exploração, ou que depois de algum tempo ela já estava tão crescida, que o estúdio tinha que colocar nos cenários móveis especiais em tamanho grande para que ela parecesse menor.
Outro rumor, era que obrigavam-na a lixar os dentes, para os manter sempre pequenos, conservando assim sua aparência infantil. Mas ao contrário do que diziam os boatos, o único trabalho artificial que já foi feito nos dentes de Shirley, foi quando ela perdeu um dente de leite da frente, e os diretores a aconselharam a substituir por um minúsculo dente falso durante as filmagens.
Em 1938 Shirley Temple entregou a Walt Disney um Óscar especial e sete mini estatuetas, representando a Branca de Neve e Os Sete Anões, uma das maiores obras animadas da história. Durante a entrega, Disney tentou conter a emoção. Mas quando a pequena Shirley lhe disse: "Não são bonitos e brilhantes, não está orgulhoso Sr. Disney?" Ele respondeu: "Sim, estou tão orgulhoso que poderia chorar". Shirley então pediu graciosamente: "Não faça isso!". Os dois foram aplaudidos de pé pelos convidados, admirados.
Shirley chegou a ser escalada para interpretar o papel de Dorothy no filme O Mágico de Oz, mas a 20th.Century Fox negou-se a emprestá-la. Então a atriz de 16 anos Judy Garland, que já havia sido cogitada antes, mas era considerada a princípio velha demais para o papel, acabou protagonizando o filme, após um trabalho de maquiagem que ajudou a disfarçar sua idade.
Em 2004, a Legend Films restaurou e colorizou todos os filmes de Shirley Temple produzidos originalmente em preto e branco nos anos 30.
Shirley Temple foi a criança mais fotografada no mundo, e estrelou mais de 40 filmes e 50 produções para televisão.
Quando adulta, ela foi a primeira mulher na história a servir como chefe de protocolo.
Em 1972, aos 44 anos, Shirley descobriu que tinha câncer de mama, e foi a primeira celebridade a admitir em público a sua doença. A razão para isso, foi encorajar outras mulheres a previnirem este problema.
No México a voz de Shirley Temple em seus filmes, era dublada pela atriz María Antonieta de las Nieves, a Chiquinha do seriado Chaves.
Shirley contou depois de adulta que deixou de acreditar em Papai Noel aos seis anos de idade, quando a mãe dela a levou em uma loja para o conhecer, e o homem vestido de Papai Noel lhe pediu um autógrafo.
Em Hollywood conta-se que um diretor ao rodar uma cena que exigia muitas lágrimas da pequena atriz, mentiu para Shirley, dizendo que seu cachorrinho de estimação havia morrido. Neste dia o diretor conseguiu rodar só esta cena, porque depois desta notícia, Shirley não conseguiu mais se concentrar nos textos seguintes.
Em um dos primeiros filmes de Shirley Temple, "Baby Take a Bow" de 1934, há cenas que hoje em dia podem ser consideradas fortes para as crianças, que envolvem armas de fogo ou objetos perigosos. Como uma cena em que Shirley Temple ainda com 5 anos, tem que manusear uma grande faca quando vai ajudar a libertar um homem que estava amarrado, e a usa para cortar as cordas.
O penteado que Shirley Temple usava tinha exatamente 52 cachos. A mãe de Shirley, Gertrude, era quem prendia os seus cabelos e os dava forma, e os amarrava pouco antes dela ir dormir. Também aplicava produtos para que ficassem mais loiros. Shirley quando ia nadar não podia mergulhar os cabelos na piscina, podia apenas umedece-los, usando tocas de banho uma sobre a outra. Ela também tinha que ter cuidado nas ruas com a perseguição de "caçadores de souvenirs", que queriam um cacho de seus cabelos como recordação.
Durante sua infância, em todos os lugares em que ia, Shirley tinha de ser escoltada por um agente federal que o governo mantinha para sua proteção.
Na época da popularidade de Shirley, surgiam vários boatos sobre ela, um deles dizia que seria na verdade uma atriz anã de 30 anos (ou "a 30 year old midget."); outros rumores diziam que ela era uma órfã adotada pelo casal Temple com o propósito de exploração, ou que depois de algum tempo ela já estava tão crescida, que o estúdio tinha que colocar nos cenários móveis especiais em tamanho grande para que ela parecesse menor.
Outro rumor, era que obrigavam-na a lixar os dentes, para os manter sempre pequenos, conservando assim sua aparência infantil. Mas ao contrário do que diziam os boatos, o único trabalho artificial que já foi feito nos dentes de Shirley, foi quando ela perdeu um dente de leite da frente, e os diretores a aconselharam a substituir por um minúsculo dente falso durante as filmagens.
Em 1938 Shirley Temple entregou a Walt Disney um Óscar especial e sete mini estatuetas, representando a Branca de Neve e Os Sete Anões, uma das maiores obras animadas da história. Durante a entrega, Disney tentou conter a emoção. Mas quando a pequena Shirley lhe disse: "Não são bonitos e brilhantes, não está orgulhoso Sr. Disney?" Ele respondeu: "Sim, estou tão orgulhoso que poderia chorar". Shirley então pediu graciosamente: "Não faça isso!". Os dois foram aplaudidos de pé pelos convidados, admirados.
Shirley chegou a ser escalada para interpretar o papel de Dorothy no filme O Mágico de Oz, mas a 20th.Century Fox negou-se a emprestá-la. Então a atriz de 16 anos Judy Garland, que já havia sido cogitada antes, mas era considerada a princípio velha demais para o papel, acabou protagonizando o filme, após um trabalho de maquiagem que ajudou a disfarçar sua idade.
Filmografia selecionada
Curta metragens
Kid's Last Stand (1932)
The Kid's Last Fight (1932)
Glad Rags to Riches (1932)
Runt Page (1932)
War Babies (1932)
The Pie-Covered Wagon (1932)
Merrily Yours (1933)
New Deal Rhythm (1933)
Kid in Hollywood (1933)
Polly Tix in Washington (1933)
Dora's Dunking Doughnuts (1933)
Kid in Africa (1933)
What's to Do? (1933)
Pardon My Pups (1933)
Managed Money (1934)
The Hollywood Gad-About (1934)
Our Girl Shirley (1942)
American Creed (1942)
[editar] Filmes
Polly Tix in Washington (1932)
Pie Covered Wagon (1932)
The Kid's Last Fight (1932)
Stand Up and Cheer! (1934)
Mandalay (1934)
Bright Eyes (1934)
Now and Forever (1934)
Baby Take a Bow (1934)
Now I'll Tell (1934)
Little Miss Marker (1934)
The Little Colonel (1935)
The Littlest Rebel (1935)
Curly Top (1935)
Dimples (1936)
Captain January (1936)
Poor Little Rich Girl (1936)
Stowaway (1936)
Wee Willie Winkie (1937)
Heidi (1937)
Rebecca of Sunnybrook Farm (1938)
Little Miss Broadway (1938)
The Little Princess (1939)
Susannah of the Mounties (1939)
Just Around the Corner (1939)
The Blue Bird (1940)
Miss Annie Rooney (1942)
I'll be Seeing You (1944)
Since You Went Away (1944)
The Bachelor and the Bobby-Soxer (1947)
Fort Apache (1947)
The Story of Sea Biscuit (1949)
Mr. Belvedere Goes to College (1949)
That's Dancing! (1985)
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